A presidente do Sinted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Três Lagoas e Selvíria, Maria Aparecida Diogo e a vice-regional da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Maria Inês Anselmo Costa, participaram no final da semanada passada, do Seminário sobre o Plano Estadual de Educação realizado em Três Lagoas.
Maria Diogo, falou sobre as 20 metas do Plano Nacional da Educação. A plenária contou com a participação de aproximadamente 300 trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual, privada, profissional e educação superior.
A presidente do SIMTED, foi convidada pelas diretoras da Escola Estadual professor, João Magiano Pinto, professoras Lourdes Alves Neres e Ana Aparecida R. Camargo Santos.
Na opinião de Maria Diogo, é fundamental este momento de discussões sobre as metas do novo PNE. A lei nº 13.005, de junho deste ano, estipula estratégias a serem alcançadas para o próximo decênio nas três esferas: nacional, estadual e municipal. “Não basta a aprovação de uma lei que planeje a educação no nosso país, sobretudo porque as adversidades regionais e culturais tem um fator preponderante no resultado final para êxito em todas as metas. É preciso trabalhar em consonância com os atuais dados e indexadores da educação de cada estado e município. As especificidades locais são disparates a depender de contexto econômico, social e cultural.”, defende.
Durante a explanação, Maria Diogo, enfatizou pontos em relação, a formação e valorização dos profissionais da educação. Ela argumentou que são questões que, “perpassam por um viés pouco aplicado e defendido pelos políticos profissionais da nossa imensa nação. O eixo que consagrou o financiamento público educacional com o aumento progressivo do PIB e royalties do pré-sal, pode e deve atingir o déficit salarial do atual cenário brasileiro que é injusto e desproporcional”, disse.
Ela argumentou que “para isso, os estados e municípios devem adequar os Planos de Cargos e Carreira, formatar planos específicos de acordo com a realidade local e discutir a LRE(Lei de Responsabilidade Educacional), para os gestores que não cumprem os percentuais constitucionais previstos nas leis educacionais.É um plano cuja vigência se dará no período de 2014- 2024, elencando metas importantes quanto ao acesso e permanência nas educação básica, superior e profissional. Além de prever a manutenção de atendimento especializado para a educação inclusiva e a educação voltada a diversidade”.
Fonte:Expressão MS