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Plantas serão usadas para combater mosquito da dengue em Três Lagoas

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Três espécies de plantas que podem ajudar a combater o mosquito Aedes agegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e outras doenças, estão sendo estudadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócios de Três Lagoas (Semea). São três espécies da planta Crotalária, conhecida por atrair insetos como libélulas, que por sua vez, são predadores naturais do mosquito.

As espécies foram doadas pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), de Andradina (SP), através da pesquisadora Neli Cristina dos Santos.

O teste está sendo realizado na margem entre a linha férrea e a avenida Rosário Congro, no centro de Três Lagoas, e acompanhado pelo engenheiro agrônomo da Semea, Manoel Latta. “Estamos fazendo o teste da espécie Crotalária Juncea, Crotalária Spectabilis e Crotalária Ochroleuca, vamos verificar qual melhor se adapta ao nosso clima e a que melhor atrai a libélula, após isso plantaremos essa espécie melhor adaptada em áreas verdes públicas não urbanizadas”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Agronegócio, Celso Yamaguti.

A Crotalária em fase adulta atrai a libélula, inseto que se alimenta das larvas do mosquito, além de ser considerado predador natural do Aedes. O inseto distribui seus ovos na água parada, justamente onde o Aedes se prolifera, e quando os ovos da libélula eclodem, as larvas se alimentam das larvas do mosquito.

Além do nome científico, a Crotalária também é conhecida popularmente por Guizo-de-cascavel, chocalho-de-cobra, xique-xique, feijão-de-guizos, cascaveleira, entre outros. “No entanto, temos que deixar o alerta que ao modo que essa planta tem benefícios, também requer cuidados, pois é venenosa e pode intoxicar diversas espécies como bovinos, aves, suínos, equídeos, caprinos e ovinos. Dificilmente animais domésticos são intoxicados de forma espontânea”, enfatizou Celso.

Toxinas

As sementes são consideradas venenosas, pois possuem em sua composição alcalóides pirrolizidínicos, que formam uma classe de compostos secundários. Essas substâncias desempenham um importante papel na defesa química, sendo tóxica para os vertebrados e impalatáveis para insetos herbívoros.

Fonte : Expressão MS , Maio de 2017

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