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Ministério exclui MS da lista suspeitos de febre amarela

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O Ministério da Saúde divulgou novos dados sobre o surto de febre amarela no Brasil e excluiu Mato Grosso do Sul da lista de estados brasileiros onde foram registrados casos suspeitos. De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o ministério não havia levado em consideração que o caminhoneiro que passou o fim de ano em Bonito e depois apresentou sintomas da doença também havia passado por São Paulo.

O caso continua em investigação, mas agora a unidade da federação para onde o paciente pode ter contraído o vírus também é motivo de dúvida, conforme consta no último boletim de epidemiológico divulgado pelo ministério.

Segundo a SES, o homem de 39 anos, que vive em Blumenal (SC), ficou em Mato Grosso do Sul do dia 25 de dezembro a 2 de janeiro. Além de Bonito, ele fez paradas em várias cidades até cruzar a divisa com São Paulo. O caminhoneiro só apresentou os sintomas da doença perto do dia 15 de janeiro – o que dá um intervalo de 13 dias.

O período de tempo entre a saída do caminhoneiro do território sul-mato-grossense e a internação dele em Santa Catarina também pode descartar que ele tenha tido contato com o vírus da febre amarela no Estado. Isso porque o período de incubação da doença – intervalo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos sintomas – é de três a seis dias.

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina comanda a investigação, que depende de exame a cargo do laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), para confirmar se o homem teve febre amarela. Um primeiro exame, feito em Blumenal, deu resultado negativo para a doença e positivo para leptospirose. A SES também monitora a situação e informa que o paciente está bem, já em casa.

Conforme o boletim do Ministério da Saúde, no Brasil, há 430 casos de febre amarela em investigação, 107 foram confirmados e 31 descartados. Dos 113 óbitos notificados, 46 foram confirmados, 64 ainda são investigados e três foram descartados. Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e São Paulo são os Estado onde há pacientes com suspeita da doença. “Já o caso atribuído inicialmente, como local provável de infecção ao Mato Grosso do Sul, está sendo reavaliado”, divulgou o ministério.

A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um vírus transmitido pela picada de mosquitos, por isso, há maior risco em Estado existem matas, como é o caso do Mato Grosso do Sul. Os sintomas são febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo. A doença causa insuficiência hepática e renal. A vacina, que tem validade de dez anos é a melhor forma de prevenção, segundo o Ministério da Saúde.

Em Minas Gerais, um aumento de 46,5% no número de casos notificados, além de 12 novas confirmações da doença e outras 12 mortes suspeitas computadas no mais recente balanço de febre amarela divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde despertam preocupação em relação à dimensão do surto que o Estado enfrenta.

De acordo com o último levantamento, as notificações da doença saltaram de 486 no dia 27 para 712, com 97 diagnósticos já confirmados. Ao todo, são 40 mortes e mais 70 sob investigação, o que no mínimo torna o atual cenário epidemiológico tão mortífero quanto o de 2000, quando 40 pessoas morreram vítimas do vírus.

Em número total de casos, o alastramento da doença em território mineiro já é o mais devastador desde 1980, último dado disponível na série histórica de acompanhamento feito pelo Ministério da Saúde. Segundo a SES, a maioria dos casos suspeitos teve início dos sintomas entre os dias 8 e 14 deste mês.

Fonte; Expressão MS

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