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Centro de Triagem de Animais Silvestres será o primeiro implantado no Estado

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Um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) será construído em Três Lagoas ao lado do Projeto Florestinha (PMA – Polícia Militar Ambiental) no bairro Vila Piloto. O objetivo é atender com rapidez os animais silvestres acidentados próximo ao município. O investimento será de R$800 mil reais e será dividido entre as empresas que causam maior impacto ambiental na natureza.

Na última semana, o projeto elaborado pela empresa “Oficina Construções” contratada pela Fibria, foi apresentado ao Imasul e às demais empresas que farão parte do projeto: Abe Nobel, Cargill, CTR Buriti, Eldorado Brasil, Fibria, Internacional Paper, Omya, Petrobrás Fertilizantes, Petrobrás Usina Termelétrica, Pró-Ativa, Citrel e White Martins.

Segundo a diretora do Imasul, Delia Villamayor Javorca, já existia um monitoramento realizado desde a época da implantação da Fibria, Eldorado e Petrobrás sobre a incidência de acidentes com animais.

“Nós observamos que o número de acidentes com animais silvestres aumentou, talvez pelo excesso de velocidade dos veículos que circulam em vias antes utilizadas para transição dos animais, tanto quanto pela imprudência dos motoristas. É natural que os animais queiram sair do seu habitat e circular, por isso a necessidade de um estudo detalhado e também da implantação do Cetas”, explicou a diretora.

Atualmente, o atendimento aos animais acidentados é realizado pelo CRAS na Capital; no entanto, muitos acabam perdendo a vida em decorrência da demora no pré-atendimento.

“Atualmente o IMASUL cobra de todas as empresas individualmente para que se responsabilizem como uma condicionante às licenças ambientais; com relação aos cuidados com esses animais, eles eram feitos de maneira independente. Com a proposta do CETAS a ideia é nos unirmos e gerarmos um resultado mais efetivo”, afirmou a diretora.

Ao ser questionada sobre um possível CRAS em Três Lagoas, a diretora foi enfática e afirmou que os custos são altos. “Envolve mais recursos, pessoas, a demanda é maior, pois os animais que não conseguem ser recuperados e reabilitados não podem voltar para a natureza; eles precisam viver ali para sempre e isso gera custos”, disse a diretora.

Com a construção do CETAS, haverá viabilidade de prestar atendimento especializado, em um local adequado e com os recursos necessários para este atendimento.

“Teremos um profissional treinado, capacitado e especializado em animais silvestres, que é justamente o que falta em Três Lagoas. Agora, por questões burocráticas, aguardaremos a resposta das empresas, mas todas almejam participar”, lembrou a diretora.

Segundo ela, o projeto possui base em estudos, bem como orientação dos profissionais do CRAS de Campo Grande, de forma que este Centro corresponda às expectativas previstas e possa realizar um pré-atendimento contando com três carretas para transporte de animais, lugar amplo para ambulatório, recepção, cozinha, tratamento de água e esgoto e o espaço reservado para manter os animais silvestres, tudo baseado em orientações profissionais.

“Já no licenciamento dessas empresas, tínhamos solicitado um apoio a esse centro e nós acabamos fechando uma proposta com a Fibria de que ela contrataria uma empresa para a execução do projeto; num segundo momento precisávamos de um local e prontamente a PMA nos cedeu espaço cujo terreno, na verdade, pertence à prefeitura. Nós readequaremos esta área cedida construindo um espaço amplo sem precisar arrancar árvores, mas utilizando recursos naturais e sustentáveis, tudo dentro da viabilidade econômica e rateado entre as empresas participantes”, finalizou a diretora.

Fonte: Hoje Mais.

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