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Nova fase da Lava Jato mira em empresa que atuou em Três Lagoas

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Nesta terça-feira (2), a Polícia Federal deflagrou mais uma operação da Lava Jato que tem como alvo, desta vez, a construtora Queiroz Galvão. Esta empresa é suspeita de ter pago R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra. Segundo a PF, os executivos desta empresa são investigados “pela prática sistemática de pagamentos indevidos a diretores e funcionários da Petrobras”.

Conforme a divulgação das investigações é indicado que a Queiroz Galvão formou um cartel de empreiteiras que participou ativamente de ajustes para fraudar licitações da Petrobras. Tal feito teria maximizado lucros das empresas privadas e gerado prejuízos bilionários para a estatal. Além dos ajustes e fraude a licitações, as evidências colhidas nas investigações revelam que houve corrupção, com o pagamento de propina a funcionários da Petrobras.

No total foram cumpridos 32 mandados, que se referem à 33º fase da investigação que mira desvios de dinheiro na Petrobras. Junto com a Sinopec Petroleum, a Galvão Engenharia formou o Consórcio UFN 3, responsável por construir a obra da Fábrica de Fertilizantes da Petrobras em Três Lagoas.

Em dezembro de 2014, a estatal rescindiu contrato com as empresas, após dezenas de problemas com funcionários e fornecedores, alegando não cumprimento do contrato. Com isso, a obra foi interrompida com 82% concluída, e há um ano e meio arrasta dívida de R$ 36 milhões com empresas regionais. Não há, no entanto, nenhuma relação de irregularidade na obra em MS com a nova fase da Lava Jato.

São alvos da operação, os executivos da construtora, Ildefonso Colares e Othon Zanoide. Há outros 23 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, um de prisão temporária e cinco de condução coercitiva – àquela em que o envolvido é obrigado a prestar depoimento -, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais. (Informações do Estadão).

Na 33.ª fase da Operação da Lava Jato, são cumpridos pela Polícia Federal mandados com o objetivo de obter provas adicionais de crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos firmados pela empreiteira Queiroz Galvão com a Petrobrás.

Fonte: Expressão MS

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