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Condições de operação do SAMU estão sendo investigadas pelo Ministério Público

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A qualidade no atendimento na área da saúde é tema discutido diariamente na imprensa brasileira e já não é novidade que o país tem vivido um momento delicado no setor. No município, entre os transtornos que o três-lagoense vem enfrentando estão a falta de insumos em postos de saúde como publicado na edição 1.880 do Hojemais (16/10) e agora o atendimento, bem como as condições de trabalho do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

O Hojemais recebeu a informação de que estaria faltando aos profissionais do SAMU os materiais básicos para a realização do trabalho diário, como macas e até mesmo uniformes aos colaboradores.

Para falar sobre o assunto, o Hojemais procurou o promotor de justiça Dr. Fernando Lanza que recebeu as denúncias e está à frente do caso. Segundo ele, já havia outro procedimento aberto com uma vertente diferente da discutida na atualidade, pois se tratava de possível mau atendimento dos profissionais aos cidadãos três-lagoenses.

“Essa denúncia de falta de subsídios para o trabalho dos profissionais do SAMU caminhará junto com o caso anterior que se refere ao atendimento, pois precisamos investigar se uma teria relação com a outra; portanto, passaremos a lidar com duas vertentes que serão investigadas”, revelou o promotor.

Ainda de acordo com ele, um dos colaboradores teve seu uniforme rasgado enquanto prestava atendimento devido ao tempo de uso.

“A população necessita de um atendimento rápido e com qualidade, por isso já está em pauta uma reunião com a administração municipal, sendo a prefeita Marcia Moura e a secretária de saúde, para resolvermos a situação sem termos de passar por vias judiciais”, explicou o promotor.

GRAVAÇÕES
A primeira vertente, citada pelo promotor, se refere ao fato de a população reclamar que existe má vontade e falta de educação no atendimento do SAMU. Para sanar com as dúvidas, uma das medidas que podem contribuir para com as investigações seria a implantação da gravação dos chamados de emergência, como já ocorre com o Corpo de Bombeiros.

“Já existe uma recomendação para a gravação das ocorrências, o que facilitaria e comprovaria se há ou não um mau atendimento por parte dos servidores; no entanto, essa recomendação ainda não foi acatada”, disse.

Em defesa das acusações, os atendentes do SAMU relataram ao MP (Ministério Público) que eles é que são ofendidos por solicitantes e não têm como provar os maus tratos. “Por esse motivo o ideal seria mesmo que a prefeitura aderisse à recomendação e passasse a gravar as ocorrências”, finalizou o promotor.

PREFEITURA
O Hojemais entrou em contato com a assessoria de comunicação que informou que existem duas ambulâncias funcionando, sendo uma avançada e uma básica que atendem em média 25 ocorrências diárias e que a secretaria de saúde enviou requisição para duas novas viaturas.

Em relação aos materiais, algumas compras são feitas pela prefeitura – essas estão em fase de processo licitatório; outras são encaminhadas como recursos e insumos por meio da Secretaria Estadual de Saúde. Entretanto, detalhes sobre o assunto referente ao SAMU, só podem ser respondidos pela secretária de saúde que está em viagem e não pode atender à reportagem.

Fonte: Hoje Mais

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