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Vacina contra o HPV continua disponível nas Unidades de Saúde

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A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Coordenação do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, informa aos pais e educadores de meninas de 11 a 13 anos de idade, que a vacina contra o vírus do papiloma humano –HPV , (sigla do inglês – “Human Papilon Virus”), continua disponível em todas as Unidades de Atenção Básica de Saúde (Postos de Saúde dos Bairros).

A vacina estará disponível para imunização das meninas de 11 a 13 anos de idade, que já receberam a primeira dose, há seis meses, e aquelas que ainda não foram vacinadas com a primeira dose, seguindo o cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde na aplicação dessa vacina, para prevenir com a imunização contra o câncer de colo de útero.

Nas Unidades Básicas de Saúde, a vacina é aplicada, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 15h, sem interrupção do atendimento.

“Cada menina, a partir dessa faixa etária deverá tomar três doses para completar a proteção contra o câncer de colo de útero. Portanto, passados seis meses da primeira dose da vacina, é imprescindível que essas meninas comparecem às Unidades de Saúde para a segunda dose”, informou a coordenadora do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeira Humberta Azambuja.

Após esta segunda dose, a terceira será aplicada como reforço, passados cinco anos após a primeira dose, recomenda o Ministério da Saúde.

“Por esses motivos, é imprescindível a apresentação da carteira de vacina para receber, nas datas certas, as doses da imunização contra o HPV, principal causador do câncer de colo de útero”, orientou Humberta.

“O cronograma completo da aplicação desta vacina é de três doses. A última dose é daqui a cinco anos e serve como reforço de prevenção”, ressaltou a enfermeira.

ESCOLAS

A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas, graças à estratégia de deslocar equipes para vacinar as meninas nas respectivas Escolas onde estudam , vacinou 2.280 meninas, do total dessa população, residindo no Município, que é de 2.595 meninas.

Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Imunização, em setembro e até dia 10 de outubro, apenas 367 meninas receberam a segunda dose e 37 receberam a primeira dose da vacina contra o HPV.

“É importante que os educadores, pais ou responsáveis dessas meninas de 11 a 13 anos sejam nossos parceiros na divulgação e conscientização da importância desta vacina, que previne o câncer de colo de útero”, orientou a enfermeira Humberta.

Tanto nas Escolas como nas Unidades de Saúde, “é imprescindível que as meninas apresentem a Carteira de Vacina”, voltou a lembrar a coordenadora do Setor de Imunização.

REAÇÕES

O Ministério da Saúde tem divulgado que, não há registro de ocorrências de reações graves da vacina contra o HPV. As reações ocorridas acontecem “normalmente, segundo o metabolismo de cada pessoa que é imunizada. Por isso, nossas equipes de vacinação acompanham e orientam as meninas, quanto aos procedimentos que devem ser adotados”, comentou a enfermeira Humberta.

Em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) lançou uma campanha nacional para imunizar meninas de 11 a 13 anos contra o HPV. A vacina aplicada no Brasil é a quadrivalente, recomendada pela Organização Mundial da Saúde e com eficácia comprovada de 98%.

“É uma vacina que tem quase dez anos de uso no Mundo inteiro. É uma vacina nova aqui no Brasil, mas há 50 países no Mundo que a utilizam, ou seja, quase 175 milhões de doses da vacina já foram aplicadas”, garante o Ministério da Saúde.

“Como na maioria das vacinas, podem ocorrer sintomas de cefaleia (dores de cabeça), vermelhidão e pequeno inchaço no local onde foi aplicada a vacina. Mas isso não acontece em todas as pessoas e não é motivo de medo”, informou Humberta.

CÂNCER

“Devemos é sim nos preocupar com os altos índices de morte de mulheres, vítimas de câncer, porque não tiveram oportunidade de uma vacina de imunização contra o HPV, como prevenção”, alertou.

A coordenadora do Setor de Imunização se referiu aos dados, recentemente divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), informando que, a cada ano, ocorrem 18 mil casos novos de câncer do colo uterino no Brasil, e que, aproximadamente, 4 mil mulheres morrem dessa doença por ano no nosso País.

No caso de vermelhidão e inchaço, o recomendável é um pequeno e imediato repouso e aplicação de compressas frias no local dolorido”, explicou a enfermeira.

Fonte: Expressão MS

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