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Três Lagoas poderá receber uma nova fábrica de celulose

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A Suzano Papel e Celulose avalia uma expansão de sua capacidade produtiva e poderá construir uma nova fábrica ou ampliar de uma das unidades já existentes no primeiro trimestre do próximo ano, de acordo com o presidente Walter Schalka. A informação foi divulgada pelo Jornal Valor Econômico, que publicou ainda que o local ou unidade que poderá receber o investimento bilionário não será divulgado, apesar de ter sido definido.

Por sua localização geográfica e condições climáticas ideais para o setor florestal, Três Lagoas pode ser contemplada com uma nova indústria da companhia, de acordo com analistas do setor. A Suzano faria concorrência direta com a Fibria e Eldorado Brasil, que mantem plantas no município. O mais recente investimento da Fibria, chamado Horizonte 2, custou mais de R$ 7 bilhões e possui capacidade produtiva de 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano.

Schalka ressaltou que a Suzano tem “clara preferência” pela consolidação do setor e oportunidades nesse terreno não serão descartadas caso se decida pelo crescimento orgânico. “Esse jogo depende de outros players da indústria”, ponderou. Segundo ele, a Suzano estaria disposta a compartilhar o controle em caso de fusão, mas o modelo de corporação (com controle pulverizado) não é visto como “adequado para o futuro da empresa”. “Controle claro e compartilhado, sim”, disse.

Procurada pelo ExpressãoMS, a assessoria da Suzano Papel e Celulose disse que não comentará o assunto, mas informou por telefone que “não descarta novos investimentos para a expansão de suas plantas produtivas a partir do ano que vem”.

A mais nova fábrica da Suzano entrou em operação nos últimos dias de 2013, em Imperatriz, no Maranhão. Quando esse projeto foi anunciado, em 2010, o plano era erguer na sequência uma segunda unidade, no Piauí, etapa que acabou suspensa.

De lá para cá, a empresa passou por uma profunda transformação, incluindo troca de comando, unificação de classes de ações, entrada em novos mercados e, agora, voltou a falar em crescer de forma mais expressiva em celulose uma vez que os preços voltaram a remunerar adequadamente o capital investido.

Ainda de acordo com a reportagem do Valor, um dos mercados na mira da Suzano é o de papel higiênico, conhecido por tissue no jargão da indústria. A empresa acaba de iniciar a produção de bobinas e no primeiro trimestre de 2018 colocará no varejo das regiões Norte e Nordeste do País um produto com marca própria. “O objetivo da Suzano é chegar ao mercado com muita velocidade”, disse Fábio Prado, diretor da recém-criada unidade de negócios de bens de consumo.

A Suzano também pode ir às compras no mercado de papéis de imprimir e escrever e cartões, mas como parte da internacionalização do negócio. Não há prazo fixado para um movimento assim. A ideia é avaliar oportunidades de aquisição na América Latina, Europa e EUA, nessa ordem, levando em conta mercados onde a celulose da empresa possa chegar competitivamente. Alguns dos critérios para alocação de recursos são retorno adequado, potencial de ganho de escala e exploração de vantagens competitivas.

Fonte : Expressão MS

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