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Mãe conta como vivem suas 2 filhas que têm microcefalia: ‘Elas são inteligentes’

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Uma mãe que teve duas filhas com microcefalia — uma de 14 e outra de 9 anos — relata como tenta normalizar o cotidiano das meninas. Ela ficou famosa nas redes sociais após contar sua história e estimular muitas mulheres grávidas a seguirem com a gestação mesmo durante epidemia de zika vírus. As informações são do portal de notícias britânico Daily Mail.

— Elas levam uma vida normal. Gostam de música, esportes. Esboçam reações quando reconhecem as pessoas

Gwen Hartley, de 40 anos, vive no Kansas e afirma que a microcefalia de suas duas filhas foi causada pelo zika vírus — que atualmente varre a América do Sul. Para ela, a doença não deve ser encarada como uma sentença de morte, apesar de causar o desenvolvimento incompleto do cérebro e uma série de complicações à saúde

Lola, de 9 anos, e Claire, de 14, não enxergam, não ouvem, têm crises de convulsões e não andam sozinhas. Como ainda cabem no colo da mãe — elas pesam cerca de 19kg —, muitas vezes são confundidas com bebês.

— Minhas meninas não escolheram ter microcefalia, por isso quero tranquilizar pais na mesma situação: seus filhos vão ser muito mais fortes do que vocês pensam

Em relação aos bebês com a doença — no Brasil já são mais de 4.000 —, Gwen aconselha:

— Vai ser difícil. Todos teremos que nos unir

Apesar das deficiências que comprometem o desenvolvimento das meninas, Gwen sabe que elas são inteligentes e percebem tudo o que acontece.

— Elas fazem sons e se comunicam com os olhos. Nós sentimos que elas nos entendem. Elas sorriem e dão risada ao reconhecer as pessoas

Apesar das limitações, a mãe conta que se esforça para que as crianças aproveitem cada segundo, e afirma que ainda tem muitas dúvidas relacionadas ao zika vírus.

— Eu tenho um monte de perguntas sobre o zika. Os números continuam mudando. Há tanta coisa desconhecida sobre microcefalia e como a doença afeta os bebês

— Tem gente que, quando as vê, faz caretas. Outros dizem que gostariam de segurá-las. Mas elas são como qualquer outra menina da idade delas. Gostam de ouvir música e têm sua própria personalidade

Algumas pessoas reagem de forma inadequada quando veem as garotas, segundo Gwen.

— Elas não entendem, perguntam se precisam receber os mesmos cuidados que um idoso

De acordo com a mãe, até comparadas com figuras religiosas as meninas já foram.

— Alguns as veem como uma experiência religiosa, como se fossem santos ou anjos. Mas elas têm suas próprias personalidades: Claire é tranquila, mas seu humor se altera conforme o clima do ambiente. Já Lola é mal-humorada e carente. Ela quer ser acariciada o tempo todo

Depois que Claire foi diagnosticada com microcefalia — aos três meses de idade — Gwen e o marido, Scott, de 40 anos, receberam a notícia de que era improvável que ela sobrevivesse até seu primeiro aniversário

Os médicos ainda disseram que, para que a menina completasse um ano de vida, deveria ser medicada constantemente. O casal negou o tratamento e optou por medicamentos naturais. Deu certo

Ainda assim, os pais estavam determinados a dar à filha a melhor vida que podiam, alimentando-a com uma dieta saudável para estimular seu crescimento

Hoje, a menina completa 14 anos, e os pais se lembram da sua primeira festa de aniversário.

— Fizemos a festa para celebrar o primeiro ano da nossa filha, que até então nunca chegaria

Quando Claire era pequena, engasgava e vomitava com qualquer coisa que comia. Os médicos disseram aos pais que ela poderia morrer em consequência de uma pneumonia.

— Quando ela teve a primeira gripe, pensamos que seria fatal. Mas a nossa guerreira sobreviveu e está aqui, firme e forte

As meninas também são grandes fãs de esportes, e essa paixão foi estimulada pelo irmão mais velho, Cal, de 17 anos, que começou a envolvê-las em jogos escolares de basquete, pedindo aos jogadores que cumprimentassem-nas antes das partidas

Com uma alimentação natural à base de vegetais, carne, ovos e leite, as meninas pararam de vomitar e começaram a ganhar peso pouco a pouco

Hoje, o casal insiste para que os pais tenham força e superem a doença.

— Nossas filhas são nosso maior presente

Fonte: Hoje Mais

Mãe conta como vivem suas 2 filhas que têm microcefalia: 'Elas são inteligentes'

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