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Emprego de testes rápidos indicam grave aumento de sífilis no MS

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O índice nacional de Infecções Sexualmente Transmissíveis publicado no boletim epidemiológico pelo Ministério da Saúde na segunda quinzena do mês de maio deste ano, aponta aumento significativo no número de casos de sífilis em Mato Grosso do Sul. É considerado alarmante, pelo Governo do Estado, que informa ter ampliado a disponibilidade de testes rápidos para identificar a presença da doença. Somente em Três Lagoas, até outubro de 2016, o número de casos totalizava 57, maior que em 2015.

O aumento de registros em Mato Grosso do Sul vem mostrando um cenário alarmante no quesito epidemiológico, ao mesmo tempo em apresenta melhores resultados de um sistema de notificação mais eficaz. Para a gerente técnica do programa estadual de IST/AIDS, Daniele Martins, o sistema de registro da doença foi melhorado nos últimos dois anos, atuando principalmente na detecção de casos que fazem parte de uma epidemia oculta, que afeta não só o Mato Grosso do Sul, como outros estados.

De acordo com o portal da Secretaria de Estado da Saúde (SES), nos últimos quatro anos, o aumento de notificações mostra os resultados dos trabalhos voltados a ampliação dos sistemas de notificações da doença no MS.

A Gerência Técnica do Programa Estadual de IST/AIDS, informou que, desde 2015, a SES vem ampliando a disponibilidade de testes rápidos e também a oferta de testagem para toda a população através da rede de atenção básica nos municípios.
“Melhoramos muito o acesso aos testes rápidos, melhorando o diagnóstico da sífilis. Mas esta situação mostra que temos um cenário epidêmico oculto, com o número de notificações surgindo. A situação se torna preocupante, pelo fato de que, nos últimos anos, cada vez mais as pessoas estão deixando de usar preservativos e isso influencia não somente essa doença, como também em outras infecções sexualmente transmissíveis. Mesmo com a rede estruturada para poder atender a população, na maioria das vezes não há a procura, o que acaba comprometendo o diagnóstico e tratamento”, disse a gerente.

Três Lagoas
Até o ano passado, mais de 15 mil ocorrências de sífilis foram registradas no Estado, desde 2007. A metade das infecções registradas diziam respeito a mulheres grávidas, segundo a SES.

Pelo menos 40 casos em gestantes foram registrados em Três Lagoas, no ano passado, e 14 não especificados (não gestantes), totalizando 54 ocorrências. No ano passado, até o mês de outubro, o número de casos foi maior, sendo 25 em gestantes e 32 não especificados, chegando a 57 registros.

A maioria dos diagnósticos foi feito em gestantes durante o pré-natal.

Fonte: Expressão MS , Junho de 2017

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